Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Rev. enferm. UERJ ; 31: e78564, jan. -dez. 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527152

RESUMO

Objetivo: desvelar os sentimentos e fragilidades de enfermeiras obstetras no enfrentamento da pandemia da doença causada pelo coronavírus do tipo 2 (COVID-19). Método: estudo qualitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, realizado em três maternidades de referência para risco habitual e intermediário no norte do Paraná, entre janeiro e julho de 2021. Foram entrevistadas individualmente e presencialmente, doze enfermeiras obstetras por meio de um instrumento semiestruturado contendo questões norteadoras, para análise dos dados foi utilizado Bardin e como referencial teórico Donabedian. Resultados: as narrativas foram agrupadas em duas categorias: A insegurança diante do desconhecido, e o medo da contaminação pelo vírus SARS-Cov-2; e Ausência de investimentos no capital humano gerando um contexto de risco frente ao manejo da pandemia. Considerações finais: evidenciou-se que os sentimentos negativos relatados pelas enfermeiras, estão fortemente ligados à especificidade e fragilidades do serviço de saúde, em especial maternidades, no enfrentamento da pandemia, afetando a saúde mental destes profissionais.


Objective: to reveal the feelings and weaknesses of obstetric nurses facing the pandemic of the disease caused by type 2 coronavirus (COVID-19). Method: qualitative study, approved by the Research Ethics Committee, realized in three reference maternity hospitals for usual and intermediate risk in the north of Paraná, between January and July of 2021. Twelve obstetric nurses were interviewed individually and in person using a semi-structured instrument containing guiding questions, Bardin was used to analyze the data and Donabedian as a theoretical reference. Results: the narratives were grouped into two categories: Insecurity in the face of the unknown, and the fear of contamination by the SARS-Cov-2 virus; and Lack of investments in human capital generating a context of risk in the face of pandemic management. Final considerations: it was evidenced that the negative feelings reported by nurses are strongly linked to the specificity and weaknesses of the health service, especially maternity hospitals, in confronting the pandemic, affecting the mental health of these professionals.


Objetivo: revelar los sentimientos y debilidades de las enfermeras obstétricas frente a la pandemia de la enfermedad causada por el coronavirus tipo 2 (COVID-19). Método: estudio cualitativo aprobado por el Comité de Ética en Investigación, realizado en tres maternidades de referencia para riesgo habitual e intermedio en el norte de Paraná, entre enero y julio de 2021. Se entrevistaron a doce enfermeras obstétricas, individual y presencialmente, utilizando un instrumento semiestructurado conteniendo preguntas orientadoras. Para el análisis de los datos se utilizó Bardin y, como referencia teórica, Donabedian. Resultados: las narrativas fueron agrupadas en dos categorías: inseguridad frente a lo desconocido y el miedo a la contaminación por el virus SARS-Cov-2; y falta de inversiones en capital humano generando un contexto de riesgo ante la gestión de la pandemia. Consideraciones finales: se evidenció que los sentimientos negativos reportados por las enfermeras están fuertemente relacionados a la especificidad y a las debilidades del servicio de salud, especialmente de las maternidades, en el enfrentamiento a la pandemia, afectando la salud mental de estas profesionales.

2.
São Paulo; s.n; 2014. 145 p.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1248201

RESUMO

A Sociedade Internacional de Continência define a incontinência urinária (IU) como qualquer queixa de perda involuntária de urina. Quando esta se manifesta pode afetar o cotidiano da mulher. Este estudo teve os objetivos de identificar a incidência e os fatores de risco sociodemográficos, clínicos e obstétricos associados à IU autorreferida no pós-parto e analisar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) das mulheres incontinentes no terceiro e sexto mês após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, formada por 358 mulheres atendidas na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, de Londrina (PR). A coleta de dados realizou-se no período de dezembro de 2011 a setembro de 2012, em três fases: a primeira ocorreu na maternidade nas primeiras 48 horas pós-parto, a segunda, três meses após e a terceira no sexto mês após o parto. Para avaliar a QVRS das mulheres incontinentes foi utilizado o Kings Health Questionnarie (KHQ). Concluíram a coorte 326 (91,1%) mulheres. Os dados foram tratados estatisticamente. Os resultados mostraram incidência de IU de 10,5% e 12,3% no segundo e terceiro momentos, respectivamente. A análise univariada mostrou as seguintes variáveis associadas à ocorrência de IU no pós-parto: ocupação, tempo de tabagismo, consumo de bebida alcoólica, tempo de consumo de bebida alcoólica, infecção do trato urinário, posição adotada na hora do parto e uso de anestesia.A metodologia de classificação mostrou que a combinação das variáveis: idade, cor da pele, trabalho, consumo de café, ganho de peso durante a gestação, infecção do trato urinário, uso de anestesia e peso do recém-nascido ao nascer se configuraram como fatores de risco para o agravo. Dentre as 301 (90,7%) mulheres que compareceram à consulta puerperal, nenhuma recebeu orientação sobre IU; dentre as incontinentes, foi maior a representatividade de mulheres que não informaram a IU ao profissional de saúde no terceiro mês pós-parto (91,4%) em comparação ao sexto mês (85,0%). Os resultados mostraram maior comprometimento da QVRS nos domínios percepção geral de saúde, medidas de gravidade, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias e limitações físicas. Conclui-se que a incidência de IU é expressiva no terceiro e no sexto mês após o parto, que a IU não é valorizada no período gravídico-puerperal, que há associação de fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos com a ocorrência de IU no pós-parto, e que a IU afeta a QVRS de mulheres incontinentes. Há necessidade de sensibilização do profissional que atende a mulher, em especial da enfermagem, para prevenção e tratamento da IU no pós-parto.


The International Continence Society defines urinary incontinence (UI) as any complaint of involuntary loss of urine, and when it is manifested it can affect womens everyday life. The objectives of this study were to identify the incidence and the sociodemographic, clinical and obstetric risk factors associated with self-reported UI in the postpartum period, and to analyze the Health-Related Quality of Life (HRQL) of incontinent women in the third and sixth month after delivery. This is a prospective cohort study, comprising 358 women assisted at the Municipal Maternity Ward Lucilla Ballalai, in Londrina (PR). Data collection took place from December 2011 to September 2012 in three phases: the first occurred in the maternity ward in the first 48 hours postpartum, the second three months later and the third six months after delivery. To assess HRQL of incontinent women was used King\'s Health Questionnaire (KHQ). Completed the cohort 326 (91.1%) women. The data were treated statistically. The incidence of urinary incontinence results showed 10.5% and 12.3% in the second and third times, respectively. The univariate analysis presented the following variables associated with UI occurrence in the postpartum period: occupation, duration of smoking, alcohol consumption, duration of alcohol consumption, urinary tract infection, adopted position at the time of delivery, use of anesthesia. The classification methodology showed that the combination of variables such as age, skin color, work, coffee consumption, weight gain during pregnancy, urinary tract infection, use of anesthesia and newborn weight at birth time resulted as a risk factor for the worsening.None of the 301 (90.7%) women who attended the puerperal medical appointment received any guidance on UI; among the incontinent ones, the percentage of women who did not report UI to the healthcare professional in the third month of postpartum period (91.4%) was higher in comparison with the one in the sixth month (85.0%). The results showed greater impairment of the HRQL in the domains of general health perception, severity measures, incontinence impact, limitations of daily activities and physical limitations. One concludes that the incidence of UI is significant in the third and sixth month after delivery, that UI is overlooked in the gravidic-puerperal period, that there is an association between sociodemographic, clinical and obstetric factors and the occurrence of UI in the postpartum period, and that UI affects the HRQL of incontinent women. There is a need for sensitization of the healthcare professional when assisting women, especially in the nursing field, in order to prevent and treat UI in the postpartum period.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde da Mulher , Incontinência Urinária
3.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 46(3): 559-564, jun. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-640392

RESUMO

Este estudo transversal teve como objetivo caracterizar as manifestações de incontinência urinária autorreferida no pós-parto. Foram entrevistadas 288 mulheres atendidas em um Centro de Saúde Escola do município de São Paulo, entre janeiro e agosto de 2009. Os dados indicaram que, dentre as 71 mulheres incontinentes (24,6%), 44 destas (62%) referiram incontinência urinária aos esforços, 65 (91,5%) sentiam a urina escoar, 33 mulheres (46,5%) apresentavam perdas por mais de uma vez na semana e 24 (33,8%) acusaram perda urinária persistente no momento da entrevista. A gravidade, classificada como incontinência urinária moderada, foi constatada em 53 mulheres (74,7%). Os achados realçam a importância de investigações sobre incontinência urinária no período pós-parto, assim como sua abordagem no ensino e na assistência à mulher no período reprodutivo.


The objective of this cross-sectional study was to characterize the manifestations of self-reported urinary incontinence in the postpartum period. We interviewed 288 women who were clients of a teaching health center in São Paulo, between the months of January and August of 2009. The data showed that among the 71 incontinent women (24.6%), 44 (62%) reported stress urinary incontinence, 65 (91.5%) were aware of urine leakage, 33 women (46.5%) experienced urine loss more than once a week, and 24 (33.8%) reported persistent urinary incontinence at the time of interview. The severity classified as moderate urinary incontinence was identified in 53 women (74.7%). The findings highlight the importance of studies on urinary incontinence in the postpartum period, as well as approaching this issue in education and health care interventions with women in the reproductive stage.


Este estudio transversal tuvo como objetivo caracterizar las manifestaciones de incontinencia urinaria autorreferida en el posparto. Fueron entrevistadas 288 mujeres atendidas en un Centro de Salud Escuela del municipio de São Paulo, entre enero y agosto de 2009. Los datos demostraron que de las 71 mujeres con incontinencia (24,6%). 44 de ellas (62%) refirieron incontinencia ante los esfuerzos, 65 (91,5%) sentían el escurrimiento de la orina, 33 mujeres (46,5%) presentaban pérdidas más de una vez a la semana, y 24 (33,8%) refirieron perdida urinaria persistente en el momento de la entrevista. La gravedad, clasificada como incontinencia urinaria moderada, se constató en 53 mujeres (74,7%). Los hallazgos realzan la importancia de investigaciones sobre incontinencia urinaria en el período de posparto, así como su abordaje en la enseñanza y atención a la mujer en el período reproductivo.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Transtornos Puerperais/diagnóstico , Autorrelato , Incontinência Urinária/diagnóstico , Estudos Transversais , Período Pós-Parto , Transtornos Puerperais/epidemiologia , Incontinência Urinária/epidemiologia
4.
Acta paul. enferm ; 25(4): 574-580, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-646747

RESUMO

OBJETIVOS: Verificar a prevalência de incontinência urinária (IU) autorreferida por mulheres no pós-parto e identificar os fatores relacionados. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal, realizado no período de janeiro a agosto de 2009. Foram entrevistadas 288 mulheres com 30 dias a 6 meses de pós-parto. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Observou-se prevalência de 24,6% de IU autorreferida no pós-parto. A idade média das mulheres foi de 26 anos, apenas a cor da pele apresentou diferença estatística significante, com maior representatividade em mulheres brancas. Dentre as 71 entrevistadas que referiram IU no pós-parto, a maioria era primípara e submeteu-se ao parto normal. CONCLUSÃO: A ocorrência de IU autorreferida no pós-parto associa-se à cor da pele com predominância em primíparas em comparação às não primíparas. Identificar os fatores relacionados à IU em mulheres no pós-parto e sua prevalência contribui no planejamento de atenção de enfermagem obstétrica à mulher que vivencia o período reprodutivo.


OBJECTIVES: To verify the prevalence of self-reported urinary incontinence (UI) in women after childbirth, and to identify related factors. METHODS: A cross-sectional epidemiological study was conducted between January and August 2009. We interviewed 288 women, who were 30 days to 6 months postpartum. Data were statistically analyzed. RESULTS: The prevalence of self-reported postpartum UI was 24.6%. The average age of women was 26 years; only skin color showed a statistically significant difference, with the largest representation among white women. Among the 71 women who reported postpartum UI, the majority were primiparas and underwent normal delivery. CONCLUSION: The occurrence of self-reported urinary incontinence after childbirth is associated with skin color, predominantly in primiparous women as compared to non primiparous. Identification of factors related to UI in women after childbirth and its prevalence contribute to the planning of midwifery care for women who experience reproductive events.


OBJETIVOS: Verificar la prevalencia de incontinencia urinaria (IU) autorreferida por mujeres en el postparto e identificar los factores relacionados. MÉTODOS: Estudio epidemiológico transversal, realizado en el período de enero a agosto del 2009. Fueron entrevistadas 288 mujeres con 30 días a 6 meses de postparto. Los datos se analizaron estadísticamente. RESULTADOS: Se observó prevalencia de 24,6% de IU autorreferida en el postparto. La edad promedio de las mujeres fue de 26 años, apenas el color de la piel presentó diferencia estadística significativa, con mayor representatividad en mujeres blancas. De las 71 entrevistadas que refirieron IU en el postparto, la mayoría era primípara y se sometió al parto normal. CONCLUSIÓN: La ocurrencia de IU autorreferida en el postparto se asocia al color de la piel con predominio en primíparas en comparación a las no primíparas. La identificación de los factores relacionados a la IU en mujeres en el postparto y su prevalencia contribuye en la planificación de atención de enfermería obstétrica a la mujer que vivencia el período reprodutivo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Incontinência Urinária/epidemiologia , Enfermagem Obstétrica , Período Pós-Parto , Saúde da Mulher , Estudos Transversais , Estudos Epidemiológicos
5.
Texto & contexto enferm ; 19(4): 667-674, oct.-dic. 2010. tab
Artigo em Português | BDENF, LILACS | ID: lil-571842

RESUMO

Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, que entrevistou 288 mulheres com até seis meses de pós-parto, frequentadoras de um serviço de saúde do município de São Paulo. Teve como objetivo caracterizar a ocorrência de incontinência urinária autorreferida pela mulher no período pós-parto. Os resultados mostraram que, dentre as 71 mulheres autorreferidas como incontinentes, 20 (28 por cento) relataram que a perda involuntária de urina interferia na sua vida diária; 38 (53,5 por cento) eram primíparas; 277 mulheres (96 por cento) não foram orientadas sobre o preparo do períneo na gestação ou no pós-parto. Verificou-se que, no pós-parto, as mulheres não informam sobre a ocorrência de incontinência urinária ao profissional de saúde, e aquelas que o fazem, não recebem tratamento. A gestação e o pós-parto são momentos importantes para a prevenção desta morbidade.


This is an epidemiological and cross-sectional study. It was interviewed 288 women with up to six months of the postpartum period, who were attended in a health service in São Paulo city. The aim of this study was to characterize the occurrence of the self-reported urinary incontinence in women by the postpartum period. The results showed that among the 71 women self-reported with incontinence, 20 (28 percent) reported that the unintentional lose of urine interfered with their daily lives; 38 (53.5 percent) were primiparous; 277 (96 percent) were not oriented on the preparation of perineum in pregnancy or in the postpartum period. It was found that the postpartum women do not report on the occurrence of urinary incontinence to the health professional and those who do not receive treatment. Pregnancy and postpartum are important moments for the prevention of this morbidity.


Se trata de un estudio epidemiológico, transversal, que entrevistó a 288 mujeres con hasta seis meses del parto, que son frecuentadoras de un servicio de salud del municipio de Sao Paulo. Tuvo como objetivo caracterizar la ocurrencia de incontinencia urinaria automanifestada por las mujeres en el período de posparto. Los resultados mostraron que entre las 71 mujeres con incontinencia automanifestada, 20 (28 por ciento) informó que la pérdida involuntaria de orina interfiere con su vida cotidiana; 38 (53.5 por ciento) eran primiparas; 277 no estaban orientadas a la preparación del perineo durante el embarazo o en el posparto. Se encontró que las mujeres después del parto no informan al profesional de la salud sobre la aparición de la incontinencia urinaria, y las que lo hacen no reciben tratamiento. El embarazo y el posparto son momentos importantes para la prevención de la morbilidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Incontinência Urinária , Saúde da Mulher , Enfermagem Obstétrica
6.
São Paulo; s.n; 2010. 100 p.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1121867

RESUMO

A incontinência urinária (IU) é definida como toda perda involuntária de urina, sendo um problema social e de higiene. No Brasil, é incipiente a produção bibliográfica sobre incontinência urinária no pós-parto. Trata-se de uma morbidade pouco explorada pelo profissional de saúde, o que dificulta a identificação da mulher que apresenta a intercorrência. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto e relacionar os fatores associados. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal sobre os fatores relacionados à incontinência urinária autorreferida no pós-parto, realizado no Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa, localizado na região oeste do município de São Paulo. A população foi constituída por 288 mulheres com 30 dias a seis meses de pós-parto, entrevistadas no período de janeiro a agosto de 2009. Os resultados indicaram prevalência de 24,6% de perda involuntária de urina autorreferida no pós-parto. A idade das mulheres variou de 18 a 45 anos. Quanto às características sociodemográficas, apenas a cor da pele apresentou diferença estatística significante (p-valor=0,0043), com maior representatividade em mulheres brancas. Dentre as 71 entrevistadas que referiram IU no pós-parto, a maioria era primípara e se submeteu a parto normal. Não houve diferença estatística significante entre a paridade e o tipo de parto e a ocorrência de IU. O ganho de peso e a ocorrência de infecção urinária durante a gestação, o uso e o tipo de anestesia, o uso de ocitocina, o tempo de trabalho de parto, a situação do períneo e o peso do recém-nascido ao nascer não apresentaram diferença estatística significante com a ocorrência de IU no pós-parto. Quanto às características das perdas, 44 mulheres (62%) referiram incontinência aos esforços, 14 (19,7%) citaram IU de urgência e 13 (18,3%) apontaram IU mista; em 53 mulheres(74,7%) a severidade foi classificada como incontinência moderada. Verificou-se que para 20 mulheres (28,2%) a morbidade interferia nas atividades diárias; enquanto que 10 (14,1%) comunicaram a intercorrência ao profissional de saúde; e 96,2% (277 em 288) não receberam qualquer orientação sobre o preparo do períneo, fator apontado pelas entrevistadas como uma das causas desencadeantes da IU. Os achados deste estudo nos permitem concluir que a ocorrência de incontinência urinária autorreferida no pós-parto associa-se à cor da pele; com predominância de incontinência urinária em primíparas em comparação às não-primíparas. Identificar os fatores associados à incontinência urinária em mulheres no pós-parto e sua prevalência contribui no planejamento de atenção de enfermagem obstétrica à mulher que vivencia o período reprodutivo.


Urinary incontinence (UI) is defined as any involuntary loss of urine, being a social and hygiene problem. In Brazil, the literature about the urinary incontinence after childbirth is incipient. UI is a morbid little explored by health professionals, making it difficult to identify the woman who has a complication. The aim of this study was to assess the prevalence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period and to relate the associated factors. This is an epidemiologic and cross-sectional study about the factors related to urinary incontinence self-reported in the postpartum period, held at the Health Center School Samuel Barnsley Pessoa located in the western region of São Paulo. The population consisted of 288 women with 30 days to six months in the postpartum period. They were interviewed from January to August 2009. The results showed that 24,6% was the prevalence of involuntary loss of urine self-reported in the postpartum period. The women ranged from 18 to 45 years old. The sociodemographic characteristics showed that only the color of the skin was statistically significant (p-value = 0.0043); women with white skin had greater representation. Among the 71 women who reported UI in the postpartum period, the primiparous were majority and underwent vaginal delivery. There was no statistically significant difference between parity and kind of the delivery and the occurrence of UI. The weight gain and urinary tract infection during pregnancy, the use and the type of anesthesia, the use of oxytocin, the duration of the labor, the episiotomy or the integrity of the perineum and the weight of the newborn at birth showed no statistically significant difference in the occurrence of UI in the postpartum period. Regarding the characteristics of losses, 44 women (62%) had incontinence when exercising, 14 (19.7%) reported urgency UI and 13 (18.3%) hadmixed incontinence; to 53 (74.7%) women, the severity of the incontinence was classified as moderate. It was found that to 20 women (28.2%) the morbidity interfered on their daily activities, while 10 (14.1%) reported the complications to the health professional; and 96.2% (277 of 288) of women did not receive any guidance on the preparation of the perineum, reason given by them as one of the contributory causes of UI. Our findings allow us to conclude that the occurrence of urinary incontinence self-reported in the postpartum period is associated with skin color and that there is a prevalence of urinary incontinence in primiparous compared to multiparous. Identify factors associated with urinary incontinence in women after childbirth and its prevalence contribute to the planning of obstetric nursing care to women on the reproductive period.


Assuntos
Incontinência Urinária , Saúde da Mulher
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA